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Programa
15 de Setembro a 1 de Outubro de 2000
Intérpretes
Festivais de Órgão
III Festival Internacional de Órgão de Lisboa

O Festival Internacional de Órgão de Lisboa viu a luz pela primeira vez em Setembro de 1998. No fim do segundo ano de existência, assumia-se já como um dos eventos musicais mais bem sucedidos da capital portuguesa.

Os dois objectivos principais que desde o início regularam a iniciativa foram preencher a grave lacuna que existia a nível de concertos de órgão em Lisboa e sobretudo valorizar o riquíssimo património organístico que, dada a reduzida utilização, passava quase despercebido. Para um meio sem grande tradição de concertos de órgão, o sucesso das duas primeiras edições deste Festival excedeu as opiniões mais optimistas.

A programação do Festival Internacional de Órgão de Lisboa de 2000 é obviamente dedicada à personalidade de Johann Sebastian Bach (1685-1750). Cinco recitais cobrem uma vasta percentagem da sua obra para órgão. Além disso, e na perspectiva já defendida nos dois festivais anteriores, são abordadas tanto a produção vocal como instrumental do grande compositor, através de obras onde o órgão está de alguma forma presente.

Evidentemente, o III Festival Internacional de Órgão de Lisboa não se cingirá apenas ao repertório bachiano, até porque muitos dos mais importantes instrumentos históricos de Lisboa são mais apropriados à execução de outro repertório. Desta forma serão apresentados concertos dedicados à música para órgão italiana e ibérica, assim como à polifonia portuguesa.

O III Festival Internacional de Órgão de Lisboa constará de catorze manifestações (três concertos vocais, um concerto com orquestra, sete recitais de órgão, uma conferência, uma master class e a missa do Festival), que farão soar os órgãos da Sé de Lisboa, da Igreja de São Vicente de Fora, da Igreja de São Roque, da Basílica da Estrela, da Igreja Evangélica Alemã e ainda o recentemente restaurado órgão do Evangelho da Basílica de Mafra.

A direcção artística do Festival tem perfeita consciência da importância do lugar que este evento veio ocupar na vida musical lisboeta e da responsabilidade daí decorrente. Tem também, no entanto, plena confiança na qualidade da programação proposta para o ano 2000, a qual, quer pelo repertório apresentado quer pelo nível dos intérpretes, é inteiramente digna da riqueza do património organístico da cidade de Lisboa e da comemoração dos duzentos e cinquenta anos da morte da figura ímpar que foi Johann Sebastian Bach.

João Vaz • António Duarte
Directores Artístico


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